quarta-feira, dezembro 07, 2011

Hoje acordei meio... Roupas

Hoje acordei meio... Roupas

# Bom dia a você pessouinha despudorada, que nasce peladona, e durante boa parte da infância não tem a menor vergonha em correr pelado, balançando o bigulin ou mostrando o popot... Bom dia a você que tá lá curtchindo a nudez sem maiores problemas até se dar conte de que: Está pelado! Diosanto! Pelado! Então você corre e se enrola em qualquer coisa que esconda suas partes íntimas... Pois é... Ae amigo, pelo resto da sua vida você precisa se vestir, calças, camisas, cuecas, calçolas, meias, todo every santo fuckin holy day... Mas antes não precisava, eu podia entrar no mar e sentir as ondas balançando meu bigulin! É, mas o bigulin virou bigulão (ou não) e agora precisa “esconder”... Mas, não é só colocar qualquer roupa sair por aí, você, eu e toda a população mundial, somos julgados não só pelo que pensamos ou como agimos, mas também por nossas malditas roupas... Quer ver só: Se você usar roupas coloridas e com ombreiras = parou nos anos 80; calça fusô de lycra vermelha, salto agulha e blusa de oncinha = puta; camiseta gola V apertada e marcando o peito com uma calça mais apertada ainda dividindo o saco escrotal em dois = gay; roupa de ginástica = atleta (mesmo que você seja o maióóór sedentário da face da terra); terno e gravata = empresário... e rico (mesmo que o cara seja camelô); regata, bermuda e havainas = largado; saia abaixo do joelho, camisa abotoada até o pescoço e cabelo comprido = crente; roupa branca com sapato branco = médico ou dentista; camiseta preta com uma caveira e calça justa = roqueiro, gola role até o pescoço e uma velha calça jeans surrada = nerd; camiseta de político e uma calça de abrigo = relaxado; pijama em qualquer hora do dia (que não seja a hora de dormir) = vagabundo; vestido de viscose com cinto da mesma estampa do vestido = velha; bombacha e chapéu = gaudério; uniforme = trabalhador; roupa camuflada = soldado (errr... Nem sempre né...); pochete, corrente de plaquê e anel no minguinho = brega, e mais trocentos rótulos que existem por aí... Sacou a importância dos panos que escondem seu corpo... Coisa ridícula né! Lhe julgam pelo que você veste, lhe julgam pela cor e pelo tecido de sua camisa, pelo quanto sua calça é apertado ou sua blusa transparente... O mundo não tem mais nada com o que se preocupar? O que eu visto lhe afeta? Muda algo em você se eu usar lantejoulas douradas pela manhã ou uma fusô lilás? Esta humanidade ainda tem muito que aprender, e há de chegar o dia em que acordaremos, faremos nossas necessidades básicas e sairemos a rua somente enrolados em lençóis, sem sermos taxados de Hare Krishnas... 
Sem nos preocuparmos com a marca do que usamos, nem tampouco com o que os outros usam... #

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contribua com sua filosofada também!