segunda-feira, abril 30, 2012

Todos contra a ZOOFILIA

Hoje acordei meio... O fim de um relacionamento



Hoje acordei meio... O fim de um relacionamento

# Bom dia a você amiguinha linda, que após décadas dividindo a cama com o mesmo companheiro, após se acostumar e já nem ouvir mais seus roncos noturnos, depois de se acostumar com seu nada agradável chulé, e até de nem se importar mais de ser trocada por um jogo de futebol qualquer, é surpreendida por um pedido de: “Preciso de um tempo para me redescobrir”! Hein? Você então pensa: Após décadas de compreensão e companheirismo, após décadas lavando, passando e cozinhando, sendo uma esposa dedicada, boa mãe e tals, ter que ouvir uma bosta destas? Óquei fiadapu, você terá o tempo para se redescobrir, terá aliás todos o tempo do mundo, voa borboletinha, voa! E começa a função de: Posso ficar com este Cd? E estas fotos? Posso ficar com elas? E caras feias, bate boca, até que você se pega sozinha em casa, olha ao seu redor e percebe que o armário ficou todo para você, o edredom não será mais roubado do seu lado na madruga, não haverá mais toalha molhada em cima da cama, nem tampouco cuecas no banheiro ou pelos no sabonete (o pior), a tampa da privada permanecerá fechada, você poderá dormir pelada sem medo de parecer um pedaço de carne exposta no açougue! Que triste... Triste? Yêba! Li-ber-da-de! Uhuu! Você, florzinha do campo, jamais imaginou o quanto a vida poderia ser divertida, você passa a sair com as amigas, jantar fora, rir muito, bebericar uns drinks e até sai para dançar, olha só! Mais até então, tudo entre amigas, até que surge um zangão no meio das abelhinhas, e um zangão com fome de néctar real... E você lá faceira dançando e bebericando seu drink pensa: Meu Deus! Como se “pega” alguém depois de tantos anos pegando a mesma pessoa? Você já estava acostumada com aquele: Apaga a luz, fecha a porta e fuck me! E agora? Como será que se faz? Dou ou não na primeira vez? Falo para ele que sou divorciada? Que tenho filhos? Sobre o que converso? Qual calcinha devo usar? Fio dental ou bege de cós alto? Devo pegar em seu membro ou esperara que ele o esfregue na minha mão? OMG! E quanto mais você pensa em como agir, o que falar, o que vestir mais o zangão se aproxima, e mais um gole de drink você ingere, e quando você decora mentalmente a frase que irá falar,  zangão lhe pega pela cintura lhe tasca um beijo que te deixa sem fôlego, te coloca no possante dele, motelêra, sexo selvagem, você entregue na porta de casa e o tio va-za! Sim! Larga fora, encaçapou, era isto! Tchau! E você docinho de abóbora tão preocupada com as palavras certas... Bem, você aprende que a vida pode ser muito mais divertida do que apenas rir com as amigas (safadinha!), você percebe o quanto homens e mulheres são diferentes, e você passa a viver com ais leveza, sem se importar tanto em “ser” ou “parecer ser”, você apenas curte... E vive... Sem esperar demais... Sem se cobrar demais... Sem idealizar demais... #


sexta-feira, abril 27, 2012

27 de abril - Dia Internacional da Empregada Doméstica



Hoje acordei meio... Necessidades básicas



Hoje acordei meio...  Necessidades básicas

# Bom dia a você amigo, que resolveu sair um pouco desta estressante vida e decidiu passar o fim de semana no meio do mato, reservou uma cabana e foi arrumar sua malinha! Malinha, tipo mochilinha, afinal, você vai passar praticamente dois dias somente, uma malinha tá de bom tamanho... Err... Malinha? E quem consegue sair com uma malinha? Você coloca uma muda de roupa (tipo bermuda e camiseta), mas pensa: E se esfriar? E lá se vai para dentro da “mochilinha” um casaco e uma calça... Então você pensa: E se esfriar muito? E soca um casaco mais pesado dentro da mochila... E cueca (ou clacinha), meia, outra camiseta, tênis e chinelo... Mas você vai caminhar, no meio do mato, e se chover? Pega outro par de tênis, outro par de meias, outra bermuda, camiseta e casaco (e a mochilinha estourando)... Tá, mas de roupa acho que tá ok! Bem, você tem que escovar os dentes, tomar banho, pega pasta, escova, toalha, sabonete, xampoo, condicionador, e se fizer frio? Vou dormir de cabelo molhado? Pega um secador de cabelo, pente, um creme hidratante, repelente, e se tiver um lugar legal por perto? Pega uma roupa mais bonitinha... E a máquina fotográfica, celular, recarregador, pega outra “malinha”... E se der fome na viagem? Faz um “sacolinha” com bolachinhas recheadas, salgadinhos, balas, chocolates e água... E se não tiver supermercado perto? Pega um vinho, mais água, massa e creme de leite... E se não tiver roupa de cama? Edredon? Papel higiênico? Leva também... E se tiver uma piscina, uma cachoeira, um rio? Pega biquíni, sunga, protetor solar, chapéu... E se chover muito e não der pra sair? Pega baralho, jogo de damas e papel para jogar pontinho... E à noite o que vamos fazer? E se não tiver televisão? Pega laptop, escolhe uns vídeos, pega recarregador... E leva ainda uma revista e jornal para ler durante a viagem, alguns remédios para dor e enjoo, e outras coisinhas mais... Um fim de semana e temos que levar uma vida junto... Como somos dependentes, como temos necessidades... Não podemos (ou talvez não consigamos) sair para uma viagem só com a roupa do corpo (seria um tanto anti-higiênico também), temos que levar nossos pertences, nossas muletas para uma vida confortável... E com o passar nos anos – quando pensamos que vamos ficando menos apegados as coisas materiais - já não nos basta apenas roupas e produtos de higiene, temos que garantir que nossa saúde não será abalada, caixas de remédios de uso regular fazem parte da bagagem a ser levada... E como se não bastasse, ainda temos que levar um relógio com uma bateria duradoura – que nos avise a hora certa de ingeri-los... Por isto quanto mais conheço os homens, mais admiro os animais... #


quarta-feira, abril 25, 2012

Hoje acordei meio... O sexo e a admiração!


Hoje acordei meio...  O sexo e a admiração!

# Bom dia a você queridona, gata molhada, tchuchuca do bonde do tigrão, bom dia a você alma melosa, que andava por aí perdidona, à toa pela vida, até que seu amor lhe chamou... Bom dia a você pombinha, que vivia solitária e triste, voando sem rumo - feito uma caturrita louca que fugiu da gaiola... Bom dia a você que aos finais de semana costumava ficar em casa, sentada naquele sofá que imitava couro – aquele que cola a bunda e quando você levanta faz aquele barulho de velcro, saca? Shléééckk – assistindo pela milésima vez aos clássicos filmes da sessão da tarde – "Curtindo a Vida Adoidado, Lagoa Azul, Esqueceram de mim", entre outras poucas opções...  Bom dia a você que já estava começando a se frustrar, cansada de dançar com a vassoura nas reuniões dançantes, de ser a vela entre os amigos casados, ou de ter que olhar para o infinito quando tocava aquela música mais romântica e os casais se beijavam, ain que dó... Então você começa a pensar como é triste a solidão, como é vazia, como é ruim não ter alguém do seu lado, ressaltando suas qualidades, elogiando seu novo penteado, ou suas curvas generosas... Até que a "Santa Internê" lhe envia um folder virtual de um site de relacionamentos, aeee seus problemas estão resolvidos gata molhada! Você achará seu príncipe! Que lindo! E você preenche 684957394 questionários sobre você, sobre o que gosta, tipos de música preferida, filmes, culinária, então cruzam o seu perfil com o de 29387923 candidatos até que lhe aparece o Rodolfo! Olhaaaa! O Rodolfo não é bonito – mas não serve para feio, o Rodolfo não é rico – mas também não é pobre, o membro do Rodolfo não é lá estas coisas – mas você já viu piores... O Rodolfo não tem muito sex appeal, e seu beijo não lhe faz ver estrelas – mas ele segura sua mão e abre a porta do carro, taí Rodolfo é o homem ideal! E vocês coincidentemente (nada a ver com os questionários do site de relacionamento) gostam das mesmas músicas, dos mesmos filmes, das mesmas sobremesas e dos mesmos lugares para passear, ele é sua alma gêmea! Definitivamente! Mas, você decide então ser durona, não dá no primeiro encontro, nem no 2°, 3°, 4°... Você segura... E segura muito (afinal faz tempo...). Você decide ver o quanto o Rodolfo só quer conhecer sua periquita, ou quer conhecer você por inteira (meigo, muito meigo)... E Rodolfo se mostra um cavalheiro, admira o seu trabalho de recepcionista na pet shop (não é trabalho para qualquer um), adora o seu cheirinho de cachorro no final do dia, sabe quando você está usando um sapato novo, quando muda a cor do batom, Rodolfo é perfeito, adora seu bolinho de arroz pingando óleo, e de seu café fraco, Rodolfo gosta até de seu bolo de cenoura abatumado, tudo o que você faz é ouro na visão de Rodolfo, e você decide dar: Vou dáááá (você pensa)! Maravilha! Foi lindo (apesar de rápido – Rodolfo estaria explodindo?)! E o relacionamento começa a esquentar, e pra que jantar fora se vocês podem comer qualquer coisa e fazer um sexo? E por que ir ao cinema se vocês podem ver um filme na TV e fazer um sexo? E pra que passear se vocês podem não fazer nada e fazer um sexo? Hum? Rodolfo é bem legal mesmo? Depois que você liberou as partes baixas, amiga, Rodolfo nunca mais soube se você estava ou não de batom, ele nunca mais se importou com seus sapatos novos, Rodolfo inclusive começou a implicar com o excesso de gordura do seu bolinho de arroz... Rodolfo notou que você deu uma engordada, Rodolfo passou a sentir - e se incomodar - com o seu cheiro de cachorro no final do dia, e a porta do carro agora é você quem abre e fecha... E a cada dia que passa Rodolfo encontra algo para reclamar, sobre você, sobre a casa, sobre o bolinho de arroz... Bem, então você percebe que sexo e admiração não combinam, após o sexo, não há mais espaço para a admiração, o que você faz, pensa, sente ou almeja dão lugar ao tamanho da sua bunda, dos seus peitos, ou do seu tesão... A vida é dura... Duríssima, diria Rodolfo... #

segunda-feira, abril 23, 2012

Feliz dia do Livro! Devore o seu!

Hoje acordei meio... Os nossos medos



Hoje acordei meio... Os nossos medos...

# Bom dia a você amigo, que hoje pela manhã, ao sair de ré com o seu carro da garagem da sua casa, para mais um daqueles dias atribulados, sentiu um frio na espinha, aquela sensação de que algo estaria prestes a acontecer... Bom dia a você que se sente extremamente exposto e indefeso ao manobrar seu carro na rua, afinal, quem lhe garante que um ladrão qualquer não irá apontar uma arma na sua cabeça e lhe tirar o bem que você conquistou com tanto esforço? Ninguém garante... Nosso medo faz parte de um longo processo evolutivo – o qual garantiu a permanência de nossa espécie neste planeta. Graças ao medo – e a injeção de cortisol em nosso corpo que ele provoca – sabemos o momento em que devemos fugir de uma situação de perigo, ou permanecer exatamente onde estamos... Porém, o medo se tornou companheiro do homem, vestimos a capa do medo, assim como vestimos um sapato novo e desconfortável, o medo foi banalizado, temos um temor incrível: de errar, de não dar certo, de não nos sairmos bem, de não correspondermos à altura, ou de não ser o melhor... Por culpa destes nossos medos muitas vezes acabamos adiando projetos, ou até mesmo nunca tentando... Se o medo fosse levado tão a sério, expedições de desbravadores, por exemplo, jamais teriam chegado ao Brasil – para alegria dos indígenas – porém os medos destes exploradores, como mitos de monstros marinhos gigantes, sereias mortais, ou até mesmo a ideia de mundo em forma de um cubo  acabando em imensas cachoeiras em queda livre nos polos, foi tomado por uma imensa curiosidade, o medo foi encarado, e este homens descobriram o paraíso (pena que conseguiram demonizá-lo)... Muitas vezes nossos medos são irreais, são projeções nossas sobre algo que ainda nem ocorreu – e talvez sequer ocorra... O que mais tememos tem probabilidades muito pequenas de acontecer... Devido ao medo, tomamos o dobro de cuidados em determinados momentos, diminuindo – e muito – a chance de que o que tememos ocorra... Nossos medos nos tornam mais cautelosos, mais prevenidos, e com o tempo, o medo vai nos tornando mais fortes, mais seguros, e até mesmo menos covardes... Mas há um medo que não conseguimos decifrar, o medo do que não conhecemos, medo daquilo que não enxergamos, do que não pode ser visto ou tocado... Medo de algo que talvez não existe, medo de você, medo de mim, medo da vida, medo de tudo... Tenha medo do tempo que você perde temendo, tenha medo da vida que passa... E de você que fica... #

quarta-feira, abril 18, 2012

Hoje acordei meio... A dor que o remédio não cura


Hoje acordei meio... A dor que o remédio não cura

# Bom dia a você amigo que acordou meio indisposto nesta maravilhosa manhã, bom dia a você que despertou meio nauseado, com dores nas costas, e aquela sensação de peso sobre os ombros... Bom dia a você que na tentativa de conter o prolongamento de suas dores e enjoos optou por analgésicos, antieméticos, antinflamatórios, antiácidos e tudo mas que a medicina moderna possa lhe proporcionar a fim de aliviar suas chagas... E passam-se os minutos, e as horas, e os dias, e suas dores não passam... Passam-se os meses, os anos, as décadas, e a cada dia você acorda exatamente da mesma forma: Cheio de dores... Talvez fármacos não estejam sendo eficazes contra nossas moléstias por que estas dores não são oriundas de nossos corpos cansados, talvez nossas dores crônicas se originem das dores da nossa alma, da palavra não dita, do abraço não dado, ou do ato não consumado... Talvez nossas dores se curassem com uma boa dose de música clássica ou com a injeção do cheiro de mato nas nossas veias, talvez nossas dores se tornassem finitas com xaropes de tranquilidade, ou deixando o vento emaranhar nossos cabelos, talvez nossas chagas aliviassem com comprimidos de paz, talvez com compressas de serenidade, ou talvez apenas com uma profunda e despretensiosa inspiração... Esperamos demais da medicina, esperamos que cure nossas dores externas e internas, esperamos que acalmem nossa ansiedade, que tire nossa rouquidão, alivie nosso peito congesto... Talvez o que precisemos seja apenas um pouco de água da torneira e tempo para ingeri-lo calmamente, talvez isto aliviasse esta pressão no nosso peito, talvez nossa falta de vitaminas pudesse ser diminuída com um pouco de luz do sol, nossa dor de cabeça poderia ser aliviada com um pouco menos de informações... Nossas dores mundanas não são apenas de nossos corpos cansados, nossas dores pertencem a toda uma sociedade que descobre doenças, inventa remédios, farmácias e hospitais... Estamos cansados, estamos cada vez mais tristes, nossos gastos não são mais com diversão, gastamos nosso dinheiro curando feridas, aplacando dores, aliviando nossa ira, nossa angústia e nossa falta de atenção... Não há remédio que cure esta imensa solidão que sentimos, nenhum fármaco alivia este eterno vazio que insiste em nos acompanhar, há dores que remédios não curam, há doenças que são da alma, estamos cavando nossa própria sepultura, estaremos morrendo aos poucos, mas cavando, sem dores, sem angústias, serenos, mas morrendo... #


segunda-feira, abril 16, 2012

Willy Wonka, o dono da Fantástica Fábrica de chocolates e mais uma de suas célebres frases de impacto e de grande sucesso nas redes sociais

Hoje acordei meio... O acaso



Hoje acordei meio... O acaso

# Bom dia a você pessoa, que na ânsia diária de sair correndo de casa têm esquecido aonde colocou a bolsa, o óculos, a chave do carro e até mesmo o sapato que irá calçar... Bom dia a você que quanto mais revira a casa em busca dos seus pertences abduzidos pelos Duendes, menos chances têm de encontrá-los... E voê passa por aqueles momentos tensos, é um tal de revira gavetas, olha em baixo da mesa, abre portas de armário e... NADA! Até que “por acaso” você encontra a maldita chave do carro! Ufa! E seu dia maluco começa! Você se atrasa devido ao fato do Saci Pererê ter escondido suas coisas (e é óbvio que você não vai contar esta história para o chefinho), e claro toma uma bela advertência... Segunda de manhã... Por ter chegado 10 minutos após o início da reunião... Reunião esta que irá discutir se a empresa deve optar por comprar papel para impressão reciclado ou o branco tradicional... E não bastasse a advertência, você acaba sendo encarregada de fazer o levantamento no mercado dos prós e contras do uso do papel branco para impressões, com um relatório completo até o final da semana na mesa do BOSS, suuuuper legal! Claro, chateação total, desmotivação, tristeza, e você sai na hora do seu almoço para um café, sozinha, pensativa, e “por acaso” encontra aquela amiga que não vê há tempos, aquela pessoa bacana, super positiva, que sempre tem uma palavra de conforto, que te ajuda a ver o lado bom das coisas, e você após este encontro volta uns 500 quilos mais leve para o trabalho... E a semana passa, e você se concentra no trabalho da empresa em casa, e justamente nesta semana em que você está pra lá de atribulada, seu marido “por acaso” está em uma semana light no trabalho dele, e aproveita esta folga para ajudar com as compras do mês, para regar as plantas e até lhe preparar um café com pãezinhos de queijo quando seu semblante demonstra exaustão... Relatório entregue, você sai para jantar para comemorar, decide de última hora comer sushi, mas “por acaso” lembra daquele restaurante tailandês que faz tempo que você não vai, e deixa o sushi para outro momento. Então, tempos depois, você sabe da notícia de um surto de difilobotríase, causado por um parasito que se hospeda na carne dos peixes e infecta quem ingere a carne crua ou mal cozida. E você pensa: Puxa! Quase fui neste restaurante, “por acaso” mudei de ideia! “Por acaso”? Será que o por acaso existe? Será que não existe uma conjunção de fatores e de uma força extraordinária vinda sei lá de onde para que as coisas ocorram exatamente do jeito que elas têm de ocorrer? Será que as pessoas, os lugares, as lembranças que surgem “por acaso” não fazem parte de um plano do destino? Para lhe acolher, para lhe dar forças, para lhe ajudar a saber qual o caminho certo a ser seguido? O acaso não existe, o que existe é o nosso caminho, as marcas das pegadas que iremos deixar no chão pelo qual passaremos já estão lá, o que fazemos é só aprofundar mais estas marcas, e relembrar os caminhos pelos quais inevitavelmente iremos pisar... #


sexta-feira, abril 13, 2012

Hoje acordei meio... Sai da frente tô na TPM

Hoje acordei meio... Sai da frente tô na TPM

# Bom dia a você amiguinha que... Ahhhhhhhhhhh... Saaaai da minha frenteeee... BOM dia? Bom dia nada... O que tem de bom em ser derrubada da cama por um miserável despertador que insiste em lhe acordar na melhor arte do seu sonho com o Johnny Deep (ain...)? Powls, isso é bom dia? Alguém acorda feliz assim? Seria até relevante o despertador tocar as 6 da matina e lhe salvar de um beijo com o Lula, com o Sérgio Mallandro ou Silvio Santos, mas o Johnny Deep nãããão, impedir este beijo (mesmo que apenas – infelizmente -  no sonho já é agouro de um dia, assim... Hum... Bem, digamos no mínimo, difícil... Este definitivamente não será um dia normal... Mas, porém, contudo, todavia, você é obrigada a iniciar aquela semana terrível, aquela em que seus neurônios são substituídos impiedosamente por miniaturas de Freddys Kruegers, e você não quer saber de repostas corretas ou justificativas, nãão, você quer é SANGUE, e muito sangue... Você está tão irritada, mas tão irritada, que quer ver cabeças rolarem e esqueletos decrépitos dançarem sobre seus túmulos... Pourra, ainda não percebeu? É TPM bebê, e daquelas... Mas, assim como todas as mulheres do mundo, da Via Láctea, você tenta manter sua vida dentro dos padrões da “normalidade” – mesmo eu seus hormônios estejam loucamente alterados e guiem seus corpo e sua mente por caminhos pra lá de obscuros... Você tenta ir ao supermercado como qualquer mãe de família “normal”, mas ao jogar seu carrinho abarrotado de compras sobre o carrinho vazio que o energúmeno que passou antes de você no caixa fez o desfavor de deixar atravancando o SEU caminho, você apenas demonstra sua indignação com a ignorância e a falta de educação com o próximo... Amiga você está certa! Certíssima aliás! Assim como você está certa quando a jumenta da caixa reclama do volume de suas compras, finalizando a frase de insatisfação com um profundo suspiro... Então, honey, você se apossa daquele suspiro para se acalmar, olha bem na cara da “simpática caixa” e fala: Pois é ném, meu bem, é graças ao meu carrinho cheio que tu tem emprego, ném... Putaquemeparil, ou as pessoas são muito sem noção, ou as pessoas são muito sem noção... Você segue na saga” supermercadesca”, pede ao empacotador que coloque suas compras em caixas de papelão, e enquanto o rapaz vau buscar as tais caixas, chega outro empacotador com sua destreza para abrir aquelas infernais sacolinhas plásticas (aquelas que você leva hoooras para abrir), e vai ensacolando suas compras, entoa você: Errr, queridom, Eu pedi para colocar em CAIXAS DE PAPELÃO, tá? E a cena se repete com 3, 4 empacotadores até o menino voltar com as caixas de papelão: POURRA, CAI-XA-DE-PA-PE-LÃO, difícil? E sua paciência se esgotando, até que ela é colocada à prova: O menino que foi buscar as caixas de papelão começa a colocar suas compras em sacolas plásticas, então você chega perto dele, bem pertinho, com os dentes cerrados, com o coração palpitante e sangue nos olhos: Errr, me bem, Eu não havia pedido CAI-XAS-DE-PA-PE-LÃO? E o menino responde: Acabou! Simmm, o supermercado só tem duas caixas de papelão, as mercadorias chegam por tele transporte até as prateleiras, JEZUIZZZ... Você respira fundo, um pouco mais fundo, canta mentalmente uma canção de ninar, bem calma, paga as compras, todos agradecem a preferência e lhe desejam uma ótima semana, e você fica ali parada no meio do supermercado com 2 carrinhos abarrotados de compras, se sentindo sei lá o que uma rato, uma pulga, uma lesma, você olha ao seus redor, ninguém, você está perdida, não acreditando na cena, respira fundo novamente, tão fundo que chega a doer, e já que nenhuma alma lhe oferece ajuda você é obrigada a pedir: Errr (apertando os dedos das mãos com os punhos cerrados), será que... Tipo, alguém... Poderia me ajudar a LEVAR AS COMPRAS ATÉ O CARRO? Hein? Melduzo, a pessoa quase tem um AVC de tanto estresse no que seria apenas “uma ida as compras”... Quanta gente ignorante, quanta falta de boa vontade, quantos hormônios circulando em meu corpo, muita raiva, muitíssima mesmo... Só chocolate irá me acalmar e quem sabe assistir um programa que não me faça pensar, tipo Ana Maria Braga e suas filosóficas dicas de como viver bem... CRÉ-DO!!! #


Sexta-feira 13 me faz ter pensamentos malígnos

Feliz dia do beijo


quarta-feira, abril 11, 2012

Hoje acordei meio... Eleições? Me deixem em paz senhores políticos

 


Hoje acordei meio... Eleições? Me deixem em paz senhores políticos

# Bom dia a você amiguinho, que anda meio abandonado, esquecido, deixado de lado mesmo... Bom dia a você que não recebia nenhum e-mail, carta ou mensagem de celular, até, tanananam: Chegar à época de eleições, simmm! Bom dia a você que tem sido lembrado, a você que tem recebido e-mails, e pasmem: até cartas – com selo – e enviadas pelo correio, que beleza hein! É uma grande pena porém, que estas cartas endereçadas a você, não estejam nem aí para como você está, nem tampouco o remetente se importa com suas necessidades, nã nã nã, eles querem o seu voto amigo! Solamente isto! Vergonhoso, né... Bem que você pensou: Ué, nunca dei meu endereço residencial, tampouco o endereço eletrônico para estas pessoas e agora elas estão vindo me procurar! Heinnn? Como assim? Assim ó: Elas não estão nem aí para você, nem para mim, nem para o cara que passa meses esperando por uma consulta, nem para a mãe que perde seu filho por não haver uma UTI neonatal em sua cidade, não... Estes caras não estão nem aí se você recebe um salário mínimo, o qual não paga o aluguel do seu cafofo ou o feijão com arroz que você como todo santo dia, estes senhores e senhoras não se importam se você vive em condições desumanas, se a escola que você estuda está há meses sem professor, se a sua merenda escolar é de péssima qualidade, nada disto... Estas “pessoas” – que alguns chamam de: candidatos – querem que você lembre delas no dia da eleição, querem que você lembre do número que elas representam, do sigla e do quanto eles são imprescindíveis para sua cidade ou seu país, eles querem o número da sua cédula eleitoral e que você clique os números certos para elegê-los... Porém estes “aspirantes a algum cargo político” parecem esquecer de que o cidadão – aquele dono da cédula eleitoral – existe fora do período eleitoral... E tem necessidades... E precisa sobreviver diariamente... Faça chuva ou faça sol... Vocês, senhores aspirantes, parecem ainda “deslembrar” que este cidadão - aquele dono da cédula eleitoral lembra? Aquele o qual os senhores candidatos enchem com propaganda política nos meses de eleições – este cidadão quando decide votar nos senhores é por que de alguma forma acredita que os senhores possam fazer algo realmente bom por eles e pela população, estes eleitores quando lhe presenteiam com o seu voto, estão lhe passando uma mensagem subliminar que diz entre linhas: Acredito no senhor, acredito nas suas propostas, acredito que o senhor não será corrompido e que sempre lutará em prol do seu eleitorado! Então senhores candidatos políticos, lembrem de que nosso voto significa que acreditamos nos senhores, agora, se os senhores não são dignos desta confiança, por favor: Parem de encher minha caixa de correspondência com suas besteiras eleitoreiras, tenho mais o que fazer... #