Hoje acordei meio... Quando dá o ‘ruim”
# Bom dia a você, pessoa de peso normal, bom dia a você que não
é tão gorda, mas nem tão magra, e muito bom dia a você que não come como um
boi, mas que também não faz dietinha de modeléti... Bom dia a você que evita a
azeitona da pitiça, mas não dispensa aquele bom e gordo queijo ralado em cima
do macarrão... Bom dia a você que devido a esta vida conturbada, sem tempo para
nada, tem feito suas refeições totalmente na corrida, ingerindo cubos de
alimento ao invés de mastigá-los... E não para por aí, você ultimamente tem
feito as refeições entre um compromisso e outro, que não tem tempo nem para
fazer a digestão... É tipo: come e volta para o trabalho, um bate e volta
alimentar... Oooo... É aí, amigo... É aee que o bicho pega... Uma, duas horas
depois do rango “The Flash” começa a lhe subir aquele calor, aquele borbulho
intestinal, dentro do mais profundo compartimento de resto alimentar do seu
ser... Um blóp, blóp, trhuuuu, inexplicável... Mas você resiste... Ainda tem
umas três horas de trabalho pela frente e uma pilha de arquivos para organizar
no Excel... Mas... A borbulha se intensifica... Você ainda assim resiste...
Tipo macho... Nada me derruba! Porém, o pançaize começa a inchar, inchar,
inchar, até que você decide abrir o último botão da calça, - Ah! Ainda dá pra
aguentar mais um pouquinho, vou adiantar mais uma planilha! E o porrróóóó
continua a milhão no seu aparelho digestivo, que marravilha! Bravamente você
resiste, respira fundo e segue com as planilhas... Até que um suor frio começa
a escorrer em sua face, uma tremedeira toma conta do seu corpo, e você percebe:
É o “ruim” chegando... Aquele ruim sabe? Aquele que se você peidar, você se
caga, se você correr para o banheiro, se caga, se ficar parado se caga... E
caga aquela cagada tipo Nutella, tipo mousse de chocolate, um só plow e acaba o
“ruim”... Mas você resiste, aperta brioco, caminha delicada e disfarçadamente
até o banheiro, chega rezando e agradecendo por não ter deixado o “ruim” pelo
caminho, rezando para que o banheiro não esteja ocupado, rezando para que haja
papel higiênico disponível, e fooooiiiiiii! Vocçe adentra o banheiro, há vaga,
há papel, há até uma música de fundo... Você se sente mais leve, liberou o “ruim”
que por alguns instantes habitou sem convite as suas alças intestinais, batalha
vencida, você é realmente um guerreiro! #
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