Hoje acordei meio... A praia de nudismo e a liberdade
# Bom dia a você coisalinda que tem uma vida atribulada, cheia
de afazeres matrimoniais, domésticos, empresariais, amigais, mulherais, enfim,
uma vida cheia de perrengues, como a de 98% dos habitantes do Planeta Terra (os
2% restantes são os políticos brasileiros – aquele povo que não trabalha,
recebe muito bem e é cheio de regalias)... Well, chega um momento do ano que
você se dá ao direito de passar ao menos um fim de semana em paz, você se dá ao
luxo de pegar um praia, êêê! E não é uma praiêra qualquer, yeah, é uma praia de
NUDISMO, onde sobra roupa, mas falta grana! E quem precisa de grana? Wow! Vamos
aproveitar! Você esquece dos luxos, da net, do ar condicionado e até da
vaidade... Usa aquele maiô surrado, cor de neon, guardado desde os anos 80,
meio verde limão meio branco, puído, saca? Você come milho verde na beira da
praia – aquele cozido na água do mar – e o besunta da mais barata margarina que
há no mercado... Você bebe cerveja quente em copo sujo de areia, joga frescobol
com raquete de madeira com cupim, entre correndo no mar balançando a pança,
fica na beira da praia com o cabelo molhado e duro até o sol se pôr, e senta com
seu popot diretaço na areia, bem ao lado daquele cusco sarnento... Na volta –
aquela a pé, cheia de cadeiras de praia, guarda sol, sacolinha de supermercado
– você compra uns cacetinhos, mortadela e queijo da colônia, espera a sua vez
de se banhar – casa clássica de praia tem 56893 camas, mas só um banheiro! –
coloca o chinelinho, a saia de ficar em casa, a blusa sem sutiã, sai com o
cabelo molhado e vai comer um crepe no palito, ahh, de chocolate preto e
branco, sem nenhum luxo, sem se importar com a escova no cabelo, com o sapato,
com a roupa, com maquiagem, é só você, a brisa do mar, e alguns breves, mas indispensáveis,
momentos de PAZ! #
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