segunda-feira, novembro 28, 2011

Hoje acordei meio... Papai Noel O CARALHO

Hoje acordei meio... Papai Noel O CARALHO

# Bom dia a você cidadão trabalhador, a você que mal viu a luz do dia durante o ano pois, trabalhou de segunda a segunda, e nos seus poucos momentos de folga você só pensava em dormir, tipo um velho e gordo urso hibernando, ain deliça! Bom dia a você que faz o que pode, dá tudo de si (ops, nem tudo!), tenta sempre fazer o melhor, se manter no seu bom e velho emprego de porteiro da funerária - afinal, é com esta merreca que você sustenta a nega véia e os ranhentinhos que você, com a ajuda de seu lindo e cabeçudo pênis fizeram, ae parabéns! Bom dia a você que conseguiu uma folguinha no Natal, fez um rancho no R$ 1,99 e comprou vários presentes para a molecada... Bom dia a você que chegou feliz da vida em casa, cheio de sacolinhas e pacotes de presente, sendo a cena a seguir muito semelhante à de moscas na merda: Sim! Seus rebentos todos ficam em volta de você, que lin-do! Lhe amam? Saudades? Não, são uns baita interesseiros, estão na sua volta simplesmente pelos presentes que você carrega... Êita família... Tá, vai, é Natal, releva... Até que sua cria (aquele que você e seu precioso pênis fizeram) olha para você, pega o presente e diz, com um semblante irradiando felicidade: É presente do Papai Noel, é? Então você amigo, cansadão – exausto, para falar a verdade - louco para encher a cara de sidra, olha para aquela criança agarrada no presente que você se fudeu trabalhando para comprar e lhe diz: Papai Noel? E você "pensa alto": Papai Noel? Papainoel é o caralho... Papai Noel o quê? Esta porra de presente foi o Papai aqui que comprou, depois de trabalhar feito uma mula o ano inteiro, tu me olha e diz que foi este tal de Papai Noel que te deu? À merda Papai Noel, veadinhos, flocos de neve, luzinhas de Natal, vamu pará com essa palhaçada aqui, primeiro Papai Noel não existe (e neste momento a cria começa a chorar: Mãããeee o pai matou o Papai Noel), não existe e ponto, e também não existe esta porra de Coelhinho da Páscoa e nem Fada do Dente e nem Superman (neste momento, os ranhentinhos observam estáticos o discurso realista do pai, e neste fatídico momento ocorre a transição das crias, passando de uma vida mediado por sonhos e fantasias para a dura realidade da vida, muito trágico...)! E o pai, já com uma taça de sidra na mão, continua: E essa porra de árvore de Natal fui eu quem montou, e fui eu quem comprou o xésti (chester para os mais finos), e foi eu quem comprou as fruti encrinada (frutas cristalizadas) e a faiófa, e minduim, e “as” guaraná, tudo eu, então vamo pará com essa história de que foi este tal de Papai Noel dos inférno que fez tudo (neste momento já com lágrimas nos olhos), e vamos dar valor a Papai da Vida Real aqui, que tanto ralou para proporcionar esta noite para vocês? Por fim, todos se abraçam, as crias choram, a mãe chora, e o cachorro chora e ainda mija no tapete da sala, ôôô cena linda... E aquele foi o Natal mais bonito de todos... Desde então os Natais nunca mais foram os mesmos, desde então aquele simples “Pai” começou a ser visto como “Melhor Pai de Todos”... Vamos dar o mérito a quem merece o mérito ném! 
PAPAI NOEL O CARALHO! #

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contribua com sua filosofada também!