Hoje acordei meio... A boca no trombone

Hoje acordei meio... A boca no trombone

# Bom dia a você amiguinho, bom dia a você tranquilinho, na paz, sereno, quase chapado de tão relax... Bom dia a você que vive a sua, curte o seu mundo, vê estrelas no céu da boca e um mar na pia do banheiro... Yeah! Você imagina seu mundo, e vive nele, e é feliz, e curte com intensidade o que acontece à sua volta... Você não é de reclamar, não é de esquentar, nem de lembrar, mas você não suporta injustiça, ah não... E é no momento em que você se sente prejudicado, humilhado, ou prejudicado, que o Bob Marley que existe dentro de você bebe um Red Bull, e dá asas ao Chuck Norris escondido em seu ser... Ahã... Fudeu! Você não é de fazer barraco, mas também não é tapete para ser pisoteado... É neste momento que você bota a boca no trombone! Você fala, e cospe, e suas veias saltam, e parece que já havia um discurso pronto na sua cabeça, pois a fala começa e só cessa após você vomitar todas as palavras em cima daquele que lhe enraiveceu, que lhe humilhou, que lhe sabotou, que brincou com a pessoa errada, no momento errado e em local inapropriado... Você fica aliviado, não gostou e abriu a boca, falou como se sentiu, por que se sentiu assim e que não gostaria que isto acontecesse novamente... Óquei... Rola um estresse... Você se irrita, o clima esquenta, mas você fala na cara o que pensa! E muito provavelmente dias depois, a pessoa que o irritou se dará conta de que errou, e gostará da sua atitude, não só corajosa, mas sincera! Gostei ou não gostei, eis a questão! Me prejudicou ou não, eis a questão? Vou resolver? Falar pelas costas e reclamar no cantinho ou encararei o que me faz mal? Esta é a questão! Encarar os medos e botar a boca no trombone! Fale, coloque para fora, para isto temos o dom da palavra! Pense, diga, questione, não apenas aceite! #

Peido fedorôso

Hoje acordei meio... Eu não preciso disto

Hoje acordei meio... Eu não preciso disto

# Bom dia a você acumulador por natureza, bom dia a você fruto do capitalismo desenfreado, e muito bom dia a você que na falta do que fazer vai dar um role no shopping... Pois então... A sociedade nos cria como consumidores vorazes, temos o desejo de possuir, e cada vez mais... Se estivermos tristes compramos algo para nos alegrar, se estamos felizes compramos algo para manter esta felicidade, se temos um compromisso e já temos uma roupa, compramos um sapato, se já temos o sapato compramos uma bolsa, se já temos a bolsa e o sapato, saímos atrás de uma roupa nova... Estocamos alimentos como se houvesse o perigo iminente de uma guerra nuclear, estocamos papel higiênico como se tivéssemos sérios problemas intestinais, adquirimos bens, imóveis, eletroeletrônicos e mal temos espaço para nós dentro de casa... Compramos pelo simples fato de adquirir algo, mesmo sem dinheiro, mesmo endividados, mesmo sem precisar... Compramos calças que não nos servem pelo simples fato de estarem em liquidação, compramos blusões de lã no verão por que são lançamento, compramos sandálias abertas no inverno porque certamente usaremos no verão, e compramos a maquiagem de festa esperando o convite para aquele evento magnânimo... Ou estamos consumindo ou estamos esperando... Um convite, uma festa, um evento, umas tragédia, uma catástrofe, ou apenas uma liquidação... Compramos produtos de segunda mão, peças de estoques encalhados, supervalorizadas, apresentadas com descontos estratosféricos... Como somos bobos, achamos que ganhamos vantagem... Acreditamos que estufar nossos armários de coisas inúteis irá nos trazer um pouco de felicidade... Acreditamos que o consumismo irá aplacar a terna falta de algo... Acreditamos, só acreditamos... Talvez consigamos evoluir quando olharmos algo, qualquer porcaria, por mais tentadora que seja, e tivermos a capacidade, a sanidade, e a serenidade de dizer: Eu não preciso disto! Talvez possamos nos libertar então, e deixar de procurar abrigo para nossas almas perdidas em um pedaço de tecido, ou dentro de um liquidificador... Talvez, só talvez... #

Te aqueta e pega a nega véia

Hoje acordei meio... Ahhhleléquiléqui

Hoje acordei meio... Ahhhleléquiléqui

# Bom dia a você amiguinha de vestidinho de princesa da Disneiuold, e bom dia a você amiguinho que se perfuma com desodoreba barato e acha que vai chover mulher... Every fucking holly day, não importa se você dormiu mal, se deu a noite toda, se acordou de ressaca, nada disto importa, todo santo fucking day você tem que acordar e encarar este mundão de meldeuzo... Ahã... Tá, acordou com olheiras se enche de maquilage, acordou barriguda bota aquela calça de lycra da vovó até o pescoço e dá aquela disfarçada, acordou barbudo, passa o giletão, acordou enjoado, toma um plasil, com dor de cabeça um paracetamol, e por aí vai... Tudo tem uma soluçã! Tudo tem jeito nessa vida! O que não pode é descer do salto! Nunca! Nem os minino! Mas, porém, contudo, todavia, sempre – inevitávelmente – terá aquele paunocu que irá passar pelo quilo de extra de make up e vai largar um: Ahhhh dormiu mal é? Que olheira é elssa? Ohhh fuck... Você deve lembrar amiguinha que você é uma pessoa de nivellll, elegantche, phyna, e não irá discutir... Nããã... Você respirará fundo... Muito fundo... Lentamente, mesmo que esteja na TPM... E largará um ahhhh, com aquele ar de:  “Lembrei o que fiz na noite passada”... Olhará no fundo dos olhos do seu colégue paunocu e continuará a frase: - Ahhhhleléquiléquiléqui, ahuahauhauahuahauhauhaha... Morra de ódio! E você amiguinho, quando passar por aquele seu “amigo” na hora do cafezinho, naquele dia quente pracarai em que você se atrasou e esqueceu de se besuntar de desodorante, e ele soltar a mais que batida frase sobre seu perfume: - Azzarrô então heeeeein? Você o olhará seriamente, com ar de superioridade, como quem estivesse usando um bom perfume frrrancê, joga a sua manta para trás do ombro, dá aquela impulsionada para frente no corpo e diz: - Ahhhhhléléléquiléquiléqui, eheuheuehuhehe... Pronto, você ainda sai na elegança, e seu colégue paunocu... Ah ele que se explouda! Ahhhhleléquiléquiléqui... #

Pode vir quente que eu tô fervendo

Hoje acordei meio... A praia de nudismo e a liberdade

Hoje acordei meio... A praia de nudismo e a liberdade

# Bom dia a você coisalinda que tem uma vida atribulada, cheia de afazeres matrimoniais, domésticos, empresariais, amigais, mulherais, enfim, uma vida cheia de perrengues, como a de 98% dos habitantes do Planeta Terra (os 2% restantes são os políticos brasileiros – aquele povo que não trabalha, recebe muito bem e é cheio de regalias)... Well, chega um momento do ano que você se dá ao direito de passar ao menos um fim de semana em paz, você se dá ao luxo de pegar um praia, êêê! E não é uma praiêra qualquer, yeah, é uma praia de NUDISMO, onde sobra roupa, mas falta grana! E quem precisa de grana? Wow! Vamos aproveitar! Você esquece dos luxos, da net, do ar condicionado e até da vaidade... Usa aquele maiô surrado, cor de neon, guardado desde os anos 80, meio verde limão meio branco, puído, saca? Você come milho verde na beira da praia – aquele cozido na água do mar – e o besunta da mais barata margarina que há no mercado... Você bebe cerveja quente em copo sujo de areia, joga frescobol com raquete de madeira com cupim, entre correndo no mar balançando a pança, fica na beira da praia com o cabelo molhado e duro até o sol se pôr, e senta com seu popot diretaço na areia, bem ao lado daquele cusco sarnento... Na volta – aquela a pé, cheia de cadeiras de praia, guarda sol, sacolinha de supermercado – você compra uns cacetinhos, mortadela e queijo da colônia, espera a sua vez de se banhar – casa clássica de praia tem 56893 camas, mas só um banheiro! – coloca o chinelinho, a saia de ficar em casa, a blusa sem sutiã, sai com o cabelo molhado e vai comer um crepe no palito, ahh, de chocolate preto e branco, sem nenhum luxo, sem se importar com a escova no cabelo, com o sapato, com a roupa, com maquiagem, é só você, a brisa do mar, e alguns breves, mas indispensáveis, momentos de PAZ! #

Entrar de cabeça... WTF?

Hoje acordei meio... Coprofagia

Hoje acordei meio... Coprofagia

# Bom dia a você docinho de abóbora caramelada, bom dia a você rapadurinha de amendoim, e muito bom dia a você, bolinho de laranja com cobertura de amora... Bom dia a você que é nojento, chato, se acha superior, esnoba, pisa, humilha... Você amiguinho, alguma vez comeu merda? Você alguma vez se deliciou comendo bosta? Estrume?  Esterco? Titica de galinha? Não? Ahhh, mas é que às vezes é TANTA MERDA que sai desta sua linda boquinha que eu pensei... Humm... Só pensei... Que talvez... Você... Fosse... UMA PORRA DE UM COPROFÁGICO! É! Um literal comedor de merda! Não estamos aqui falando daqueles meninos que são chegados em portas de saída, orifícios apertadinhos e tales... Ae cada um cuida da sua vida... E do seu reto... Mas quando o que você fala me atinge, e é uma merda atrás da outra, eu penso que ou você tem merda na cabeça ou então você INGERE MERDA! Wolws! Deve ser isto! Sei lá, de repente você tem uma síndrome de cachorro, para alguns é normal comer merda, eles até podem achar apetitosas suas excretas, ahãn... Ou podem comer por ansiedade... Ahhh será que é isto? As faladoras de merda estão ansiosas?? Ahhh vá tomá uma água de melissa... Humm, alguns cachórros comem merda para chamar a atenção! Será que as amiguinhas que falam merda querem ser notadas? Ahhh certamente!!! Cachórros submissos ou filhotes comem os cocozitos dos mais fortes ou dos mais velhos como forma de explorar o meio ambiente, e o tratamento de repressão a este ato de comer totô não é eficaz, só se impede o bichinho de comer impedindo o acesso dele às fezes... Mas e quando a merda tá na cabeça? Não adianta impedir o acesso, não adianta esconder a merds, não adianta colocar aroma ruim no cocozito, quando a merda tá na cabeça, a pessoa abre a boca e sai merda, a perda exala pelos poros, e as lágrimas que caem (se é que caem) também são de merda... Mas, com o passar do tempo talvez as amiguinhas coprofágicas experimentem – e gostem – de outros sabores mais apetitosos ao paladar... Com o passar do tempo talvez elas aprendam que não são tão especiais quanto acham, nem tão superiores, nem tão melhores... E talvez quando estiver perto do momento de se tornar pó, elas pensem: Como eu falava merda né? Pode ser... Mas pode ser também que o comer merda seja tão natural que esta coprofagia tome conta deste seres... Eternamente... #