quarta-feira, outubro 03, 2012

Hoje acordei meio... Festa na motelêra


Hoje acordei meio... Festa na motelêra

# Bom dia a você insaciável leitor do jornal matinal diário, bom dia a você que tenta se manter informado sobre o mundo, sobre seu estado, sobre seu bairro, e sobre si mesmo (ahãn, no jornal)... Bom dia a você que tem passado batido e enojado pela parte que diz respeito à política no seu país (a qual é bastante semelhante a parte policial do jornal), a você que já não lê e nem acredita mais no horóscopo e a você que tem começado a encontrar nomes familiares na seção dos óbitos (véio é foda!)... Bom dia a você que pode se dedicar mais ao jornal dominical, aquele que é lido com mais tranquilitê e aprofundamento, sem pressa, sem deixar nenhuma notícia de lado... Então caro amigo, é nesta leitura ávida que você encontra uma matéria sobre, adivinha o quê? Motéis! Siiiim! Nada mais interessante não é? Em uma época em que tá liberado o poliamor (antes conhecido como suruba), a troca de casais (antes também conhecido como suruba), o sexo com parceiro do mesmo sexo, o sexo com animais (ahh este ainda não, mas com animais infláveis tá libere), o sexo virtual (sem graça...) o sexo com homens e mulheres de borracha, infláveis, com consolos, cenouras e tortas de maçã, ter um lugar para fazer isto é mais do que bem vindo... O problema é que antes a gurizada se pegava e dava em qualquer canto, dentro do carro, na esquina, no banheiro do bar, no jardim de casa, porém, hoje em dia corre-se o risco de estar no meio de um trepada e um larápio ainda lhe tirar os tênis, a carteira e o celular (isto se ele também não usar sua bundinha, já que sua calça estará arriada, pelamordezeus)... Então acontece que os pais, com dó de seus rebentos, em um ímpeto de liberdade, empunharam a espada, estufaram o peito e declararam: A partir de hoje o sexo está liberado nesta casa! E a gurizada aproveitou, casa do papis virou motelêra, uhull! Só que os papis ficaram sem aquela privacidade dentro de suas casinhas, a mamis não pode mais brincar de esconde esconde só de calcinhas com o papis (balançando as peitolas para a esquerda e direita – lindo de ver...), você tá sempre em casa dando um ticada em alguém (ôôôô inconveniente)... O que sobra para seus progenitores? Buscar uma motelêra! Yeah, os veio qué farra, qué pegação, qué tchuchucá... Ahãs, seus pais ainda dão umas de vez em quando! Mas não é só de sexo que é feita a clientela de um motel, hoje você pode curtir uma festinha com mais 30 tarados em uma suíte com direito até a churrasqueira (o sexo é opcional), imagina, você: Amoooor a festa da empresa este ano será só para os funcionários, e vai ser em um moteeeell... Ahãn, certo que você vai... Claro que não, afinal, motel é motel né bixu! Ir no motel e não fazer sexo é o mesmo que ir ao circo e não rir, ir ao shopping e não gastar, ir em um restaurante e sair com fome (metaforicamente, este é um belo exemplo), ir ao psiquiatra e sair confuso (muito possível porém)... Motel é sinônimo de sexo, de afogar o ganso, dar um tapa na peteca, amassar o Bombril, pincelar a macaca, trocar o óleo, afogar o periquito, agasalhar o croquete, bimbada, furunfada, sarrafada, passar o ferro, desfolhar a margarida, molhar o biscoito, engaiolar a passarinha, balançar a roseira, mas não de féstchenha pô! #

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