Hoje acordei meio...
Coisas que perdemos todos os dias
# Bom dia a você que adentrando setembro começa a lembrar que dali a alguns meses estaremos em 2013, sim, você começa nostalgicamente a pensar no ano de 2012, no que fez de bom, no que fez de ruim, o quanto ganhou, o quanto gastou, e chega 2013 e você sequer chega a alguma conclusão sobre tudo o que você colocou em milhares de planilhas de Excel... Mas, mesmo que você não tenha feito absolutamente nada de útil com estas tabelas, mesmo que você sequer as abra algum dia, no final do ano que chega você novamente as fará, ahãn... Porque o fim de algo sempre nos torna mais sensíveis, mais suscetíveis a pensar, elaborar planos e traçar metas (das quais poucas serão cumpridas)... Mas você já percebeu que nossas metas e planos que originam tabelas de Excel são sempre baseadas em ganhar, ter, adquirir, ver o quanto sobrou para ver se ainda dá pra gastar, não é bem assim? Nossas tabelas, planos e metas não incluem uma reflexão sobre tudo o que perdemos no ano que passou... Puxa, se a sua inclui, que bacana, parabéns, mas eu, enquanto ser bípede e dito humano, nunca avaliei o que havia perdido... Todos os anos, você perde um ente querido (não precisa ser por óbito, mas um amigo que vai morar fora, um que se muda, uma amizade desfeita, um amigo que se perde no tempo), todos os anos perdemos um pouco a vergonha e ousamos fazer coisas que nunca cogitaríamos fazer antes (por que a idade vai chegando e se não ousarmos aos 30 vamos ousar quando? Aos 80?), todos os anos perdemos a estribeira bebendo demais, todos os anos perdemos uma caneta que seca a tinta e perdemos milhares de fios de cabelo (em situações de estresse são milhares elevados a potência 4)... Todos os anos perdemos a oportunidade de ter vivido em paz, de ter ignorado quem não merece ser lembrado, de ter beijado mais, de ter sorrido mais, de ter dito “eu te amo”... Todos os anos ganhamos peso e perdemos roupas, perdemos a hora, perdemos a fala e o fôlego... Todos os anos perdemos a oportunidade de não nos queixarmos tanto e agradecermos mais, perdemos a oportunidade de deixarmos ser levados pela emoção e de esquecer um pouco a razão... Todos os anos perdemos a oportunidade de buscar nossa felicidade, mesmo que ela dure só um mês, uma semana, um ano... Todos os anos, perdemos a oportunidade de virar o jogo, de mudar o rumo das coisas, de tentar algo novo, de investir em algo diferente, de surpreender, de inovar, de tentar... Todos os anos perdemos a chance de vivermos um pouco mais e de não nos importarmos tanto com as tabelas de Excel produzidas ano anterior... #
# Bom dia a você que adentrando setembro começa a lembrar que dali a alguns meses estaremos em 2013, sim, você começa nostalgicamente a pensar no ano de 2012, no que fez de bom, no que fez de ruim, o quanto ganhou, o quanto gastou, e chega 2013 e você sequer chega a alguma conclusão sobre tudo o que você colocou em milhares de planilhas de Excel... Mas, mesmo que você não tenha feito absolutamente nada de útil com estas tabelas, mesmo que você sequer as abra algum dia, no final do ano que chega você novamente as fará, ahãn... Porque o fim de algo sempre nos torna mais sensíveis, mais suscetíveis a pensar, elaborar planos e traçar metas (das quais poucas serão cumpridas)... Mas você já percebeu que nossas metas e planos que originam tabelas de Excel são sempre baseadas em ganhar, ter, adquirir, ver o quanto sobrou para ver se ainda dá pra gastar, não é bem assim? Nossas tabelas, planos e metas não incluem uma reflexão sobre tudo o que perdemos no ano que passou... Puxa, se a sua inclui, que bacana, parabéns, mas eu, enquanto ser bípede e dito humano, nunca avaliei o que havia perdido... Todos os anos, você perde um ente querido (não precisa ser por óbito, mas um amigo que vai morar fora, um que se muda, uma amizade desfeita, um amigo que se perde no tempo), todos os anos perdemos um pouco a vergonha e ousamos fazer coisas que nunca cogitaríamos fazer antes (por que a idade vai chegando e se não ousarmos aos 30 vamos ousar quando? Aos 80?), todos os anos perdemos a estribeira bebendo demais, todos os anos perdemos uma caneta que seca a tinta e perdemos milhares de fios de cabelo (em situações de estresse são milhares elevados a potência 4)... Todos os anos perdemos a oportunidade de ter vivido em paz, de ter ignorado quem não merece ser lembrado, de ter beijado mais, de ter sorrido mais, de ter dito “eu te amo”... Todos os anos ganhamos peso e perdemos roupas, perdemos a hora, perdemos a fala e o fôlego... Todos os anos perdemos a oportunidade de não nos queixarmos tanto e agradecermos mais, perdemos a oportunidade de deixarmos ser levados pela emoção e de esquecer um pouco a razão... Todos os anos perdemos a oportunidade de buscar nossa felicidade, mesmo que ela dure só um mês, uma semana, um ano... Todos os anos, perdemos a oportunidade de virar o jogo, de mudar o rumo das coisas, de tentar algo novo, de investir em algo diferente, de surpreender, de inovar, de tentar... Todos os anos perdemos a chance de vivermos um pouco mais e de não nos importarmos tanto com as tabelas de Excel produzidas ano anterior... #
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Contribua com sua filosofada também!