Hoje acordei meio... A lucidez
depois da insanidade
# Bom dia a você tchuchuquinha coisa
linda, docinho de coco queimado, moranguinho do Nordeste... Bom dia a você que
curtche fazer o que “der na lôca”, que curtche pirar afu, enfim, se enlouquecer
nas pixtas, conhecer gentche nova, fazer um sexo casual, sem pensar muito no
dia de amanhã ou tampouco nas consequências desta sua, digamos, “abertura para
novas aventuras”, WTF? Yeah! Esta é você, borboletchinha misteriosa, meiga,
doce, ingênua, até tomar a primeira garrafa de goró... Aee a borboletchinha se
transforma, vira uma leoa, destemida, tigra raivosa, vedete, vira
o-que-vo-cê-qui-ser, ahãn... E vai, vai mesmo, dança no palco, no balcão do
bar, beija na fila do banheiro, beija o garçom, o dejota, o dono do bar,
uhuulll, que deliçam... Sabe-se lá se esta não é a última festa da sua vida,
vamu bebê, fumá, passá a mão nos meninu, uhuuulll, rebolá até o chão, passar a mão no
popot dos gostôso, requebrando até o chão chão chão chão chão... E a galére
começa a debandar, e você já tá beijando a quinta boca da noite, e parece que
tá legal, (ou o sangue no seu álcool estaria afetando sua percepação?) e rola
um clima, e você entra nele, e quando vê já tá dentro do carro do amigo do
ficante, e piscou os olhos já está na sala do apê do cara, e de repente você
está fazendo movimentos bruscos seminua em cima de uma cama (Ah! Sabe aquele
sexo casual de que estávamos falando? Ele chegou!)... Pá, corta pra outra cena...
Um raio de sol adentra a janela do quarto e ressuscita você: Bela Adormecida de
Ressaca! E você tem aquela visão do inferno: O que você achava que era um
quarto, era na verdade uma sala, sim você deu a noite toda no meio de uma sala,
aquela onde fica o banheiro, e que o pessoal que está no apê do amigo usou o
tempo todo (birita no sangue, foda, muito foda)!
E é no outro dia que você cumprimenta com a maior cara deslavada esta galera (que sabe-se lá o quanto profundamente lhe enxergou), é no outro dia que você vê que a cama é um sofá, que a cortina é um lençol velho pregado em cima da janela, e tem carpete no chão, ah não carpe nããããooomm, e bege ainda por cima, nããããooo... Tá você olha para o teto, é de PVC, porra meu... E pasmem, têm ventilador de teto com pás de plástico, TEN-SO... Você, assustada, pede um copo de água para aquele cara que você nem lembra mais o nome, aquele cara que trocou uns fluídos com você a algumas horas atrás (e que você olha e não acredita que fez isto), a água vem, e o copo é de massa de tomate, a garrafa de água é uma pet de Fruki reutilizada e ainda com rótulo, água sabor guaraná, pelamor... Neste momento só lhe resta pedir para o cara lhe levar embora... Hein? O animal que lhe usou a noite toda sequer levanta da cama, tá de ressaca e todo gozado, fiadapu, e o carro era de um amigo que já foi embora, só lhe resta abrir a porta e ir para casa... Casa? Você, pós festa, sai de salto agulha, ainda maquiada, blusa dourada e calça de lurex, é um domingo chuvoso e você sequer imagina aonde esteja, não há uma viva alma na rua e quando passa um única lotação na estrada de chão batido em que você se encontra você faz sinal para que ela pare e lê o itinerário: Sarandi-Centro! Saranduba véi, você tava no meio de Saranduba, ainda tem que descer no centro da cidade em pleno domingo e pegar um busão para chegar em casa, que phóda hein? É nesta hora que você diz que nunca mais vai beber tanto, que não vai ficar mais com qualquer um, que não quer mais ir pra noite, e blá blá blá, até chegar sexta feira e você estar pronta para outra noitada pra lá de freak... #
E é no outro dia que você cumprimenta com a maior cara deslavada esta galera (que sabe-se lá o quanto profundamente lhe enxergou), é no outro dia que você vê que a cama é um sofá, que a cortina é um lençol velho pregado em cima da janela, e tem carpete no chão, ah não carpe nããããooomm, e bege ainda por cima, nããããooo... Tá você olha para o teto, é de PVC, porra meu... E pasmem, têm ventilador de teto com pás de plástico, TEN-SO... Você, assustada, pede um copo de água para aquele cara que você nem lembra mais o nome, aquele cara que trocou uns fluídos com você a algumas horas atrás (e que você olha e não acredita que fez isto), a água vem, e o copo é de massa de tomate, a garrafa de água é uma pet de Fruki reutilizada e ainda com rótulo, água sabor guaraná, pelamor... Neste momento só lhe resta pedir para o cara lhe levar embora... Hein? O animal que lhe usou a noite toda sequer levanta da cama, tá de ressaca e todo gozado, fiadapu, e o carro era de um amigo que já foi embora, só lhe resta abrir a porta e ir para casa... Casa? Você, pós festa, sai de salto agulha, ainda maquiada, blusa dourada e calça de lurex, é um domingo chuvoso e você sequer imagina aonde esteja, não há uma viva alma na rua e quando passa um única lotação na estrada de chão batido em que você se encontra você faz sinal para que ela pare e lê o itinerário: Sarandi-Centro! Saranduba véi, você tava no meio de Saranduba, ainda tem que descer no centro da cidade em pleno domingo e pegar um busão para chegar em casa, que phóda hein? É nesta hora que você diz que nunca mais vai beber tanto, que não vai ficar mais com qualquer um, que não quer mais ir pra noite, e blá blá blá, até chegar sexta feira e você estar pronta para outra noitada pra lá de freak... #
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