Hoje acordei meio... Errr... É supermercado
ou hospício?
# Bom dia a você coisameiga, consumista
desde o momento em que põe os pés neste planetinha, bom dia a você que
necessita adquirir com seu poder de compra desde o mais básico alimento até o
papel higiênico, sim, aquele que irá lustrar o seu popot após este alimento ser
digerido e devidamente reabsorvido pelo seu belo e escultural corpitcho... Mas,
embora sejamos consumidores vorazes não produzimos nada, pegamos umas notinhas
de papel (ou melhor, um pedaço de plástico com nosso nome) e vamos nos
supermercados da vida atrás de frutas, verduras, salgadinhos, chocolate,
macarrão, arroz, carne e tudo mais que possa satisfazer nossa glutice... Tá
ném, como cidadões civilizados, adentramos o estabelecimento, pegamos um
carrinho para levar nossas compras, e estamos nós lá, distraídos, escolhendo a
melhor bolachinha recheada para comprar quando passa aquela mãe com um carrinho
com um carro plástico embaixo sabe? E pior, com uma cria dentro, ahhhh, sabe
aquelas mães que dão banda no corredor e deixam a cria sozinha, pois é... E
você tá lá naquele momento lúdico, você e a bolacha, tentando decidir, e a cri
olha para você e aponta um bonequinho com uma arma e começa a atirar: Pitiu,
pitiu, tchum tchum, pá, pá pápápaá, ahahahah te matei... Heinz? WTF? Nãããoooo,
saca que você – ali concentrado, na sua – só queria escolher uma bolachinha e
vem esse fiodocapeta, cria do demo e da mula sem cabeça (sim ela arrancou
depois de dar a luz para esta “coisa”) lhe “matar” sem motivo algum, ah vá te
deitá... Tá, tá, mas é só uma criança (você pensa tentando se convencer), então
respira fundo, olha para a cria, põe a mão no peito e fala: Óóóinn, você me
atingiu, acho que vou morrer (e pensa: Pronto! Acabou a palhaçada, vou voltar
para a bolachinha)... Well, ném, cria é cria, você falou que morreu e ainda tá
de pé, então este fio do demo sai de dentro daquele carrinho colorido e segue
até sua direção. Você de costas, concentrado nos tipos de bolacha da gôndola
não vê o mal se aproximando, mas tomba com um chute bem dado na canela e com
aquela voz estridente: Ahá, agora sim, te matei seu desgraçado, ptiu ptiu, tpum
tpum, soc, pow... G-EEEEEEEEEEEEZZZZZZZZZZZZZZUUUUUUUUUIIIIIZZZZZZZZZZZZZ, que
porra é essa? Pelamordedio, esse fuckmotherfucker me chutou, AHHHHHHHHHHH RA
LHO, não posso crer... E você no chão, com a bolachinha toda esmagada, a cria
lhe chutando e fazendo barulho de tiro com a desgraçada da arminha de plástico,
você já não sabe se está na porra de um supermercado ou se é um hospício, então
tomado de raiva, com uma gana indescritível, você pega o fio do demo pelo
pescoço, sacode ele para os lado, olha bem dentro dos seus olhos e BERRA:
Olhaaqui seu filhodumaputa, crianças não brincam com arma, armas não são
legais, e não se chuta as pessoas assim, tu me entendeu, tu me entendeu (só para
de gritar se a cria disser que sim), não quero ver tu chutar ninguém nunca
mais, tu não vai chutar? Tu não vai chutar? A partir de hoje tu vai ser
comportado e obediente senão eu vou aparecer onde quer que tu esteja, te
segurar pelo pescoço e gritar contigo até que tu entenda, sacou? E não chora!
Não chora! Então finalizando a história, é desta forma que os capetas viram
anjos, nada como uma boa educação para que crianças hiperativas fiquem
sentadinhas dentro de seus carrinhos e as pessoas normais possam ter um minuto
de paz para comprar suas bolachinhas recheadas no supermercado, cosalenda... #
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