sexta-feira, agosto 24, 2012

Hoje acordei meio... LOST


Hoje acordei meio...   LOST

# Bom dia a você barbuletchinha, que avoa perdida por este mundão de meldeuzo... 
Bom dia a você que avoa avoa e não chega a lugar nenhum... Bom dia a você que já bateu suas lindas asinhas por uigares inimagináveis, e a você que nunca foi tão longe assim... Bom dia a você que questiona (após adquirir um pouco de sapiência e diminuir o uso de drugs – sim, o consumo desta dificulta pracarai os pensamentos...) o sentido de tudo isto, quem você é, seu papel aqui, se convida ou não o mendigo para dividir o lanche com você, se pega ou não aquela mina, se dá ou não uma gorja pro garça, e outros tantos questionamentos a respeitcho de eu, de tu, do rabo do tatu... Eu, tu e o tatu não somos nada améguenho, ééé, nós somos meros coadjuvantes de um imenso universo em constante transformação... Óóóin ficou tisti? Não fica nããã, a verdade é dura ném... Mas é Wilson meu querido, nós iremos desaparecer do planetinha da mesma forma como ele apareceu, com um bum, um big bang, pá, óóó câbooo... Triste, muito triste, mas provável, muito provável... Assim como o nada existia, apenas um turbilhão de energia, poeira cósmica, altas temperaturas, trocentas reações químicas, carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, e aos poucos foram surgindo as aglomerações de compostos orgânicos, bactérias, microorganismos, invertebrados, plantas, e todos os seres vivos existentes, óóinn que liiinnndooo! E lentamente a galera foi saindo da água, tomando o espaço terrestre até chegar ao ponto de ser o responsável pela sua destruição, ó que feio gurizadis... Bem, da mesma forma como tudo começou – perdão aos criacionistas, but, não foi Deuzo que criou o mundis nããã – com um grande evento do acaso, tudo irá se acabar, e nós faremos parte de uma história onde não haverá nenhum descendente para contar, nós seremos o pó de um planeta que irá se esfarelar pelo universo e provavelmente formará um novo planeta, com um pedacinho de nós, assim como nós carregamos um pouco do pó dos corpos celestes que bailam pelo universo... Nossa história é agora, talvez toda a evolução científica e tecnológica que tanto buscamos não sirva para absolutamente nada, talvez todos os nossos esforços se percam em meio ao vazio, e de nós não reste absolutamente nada, nem nossos livros, nem nossos poemas, nem nossas idéias... #

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